O Leão Vira Mico-leão
Um dos principais motivos porque Corporations não são mais queridos entre os empresários são os impostos. Toda renda, tanto de pessoas físicas, quanto de pessoas jurídicas, está sujeita a impostos de renda. Para explicar melhor a situação tributária da Corporation, precisamos pensar na Corporation como se ela fosse uma fábrica de dólares (se eu tivesse um desses!).
De cada $1,00 fabricado na Corporation, o fisco come $0,20. Agora, a nossa fábrica de dólares só tem $0,80 para distribuir entre os acionistas. Quando a fábrica distribuí os miseráveis $0,80 ao acionista (em nosso exemplo nos vamos imaginar que só tem um único acionista), o acionista vai precisar pagar mais impostos; perdeu, perdeu, seu $1,00 de lucro virou $0,60.
Se o acionista não tivesse formado uma sociedade, ele teria $0,80 na mão (ele ainda precisa pagar os impostos de renda dele). Os legisladores, cansados de ouvir os gritos dos empresários sobre essa injustiça, criou uma maneira que empresas pequenas podem optar a ser tratados como uma sociedade coletiva. Numa sociedade coletiva (general partnership em inglês), os sócios só pagam impostos de renda individuais; para o fisco a sociedade não existe, assim não tem impostos de renda para a empresa pagar.
Chamado "Subchapter S Corporations" ou simples "S-Corporations" por causa do capitulo do código tributário que os criou, a pessoa jurídica dessas empresas não existe na hora de declarar os impostos de renda. Bom, não existe almoço de graça. S-Corporations tem restrições no formato da empresa:
- Acionistas (na maioria dos casos) só pode ser pessoas físicas,
- A Corporation não pode ter mais que 100 acionistas,
- A Corporation só pode ter uma única classe de ação,
- Não pode ter como acionista um estrangeiro que não mora com permanência nos EUA.
Muitas empresas podem aceitar essas condições sem muitas brigas, outras não. Por via das duvidas é sempre melhor contratar um advogado especializado nesse assunto que pode orientar sua decisão.
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